Britânica Alison Brierly, 42 anos, diz que adora o sabor e come sem culpa.
'Melhores carnes' vêm de avisos de amigos que passam na estrada, conta.
Alison posa com um faisão recém-apanhado da
estrada em frente a sua casa (Foto: Caters)
A artista e taxidermista britânica Alison Brierley, de 42 anos, adotou
uma dieta inusitada desde que ficou grávida e passou a sentir "desejos"
de refeições bem específicas. Ela tem preparado pratos feitos com a
carne de animais mortos nas estradas próximas a sua casa, em Harrogate,
no condado de Yorkshire.
Antes, a taxidermista (profissão que se dedica à replicação e
conservação de animais mortos) já costumava levar para casa os animais
mortos que encontrava, mas apenas para fazer joias a partir do couro dos
bichos, por exemplo.
"Normalmente eu como de maneira bem saudável, mas agora, com a
gravidez, tenho fortes desejos por animais mortos na estrada. Adoro o
sabor, é melhor que outras carnes. E não preciso me sentir culpada
porque sei que sei que os animais viveram em liberdade na natureza",
explica.
A mesa de Alison já serviu lebre, veado, pombo, coelho, coruja e
faisão, sendo o último o mais comum deles. "Queria experimentar carne de
raposa e de texugo, mas eles nunca estão em boas condições para comer.
Já os usei em meu trabalho, no entanto", comenta.
A britânica diz que já até serviu pratos feitos com animais atropelados
em banquetes oferecidos a amigos, e afirma que eles a ajudam na "caça".
"Consigo as melhores carnes através de amigos que me ligam avisando de
algum animal morto que eles viram a caminho do trabalho", afirma.
Ela não se envergonhou em contar sua história porque defende que as
pessoas se conscientizem sobre a forma como um alimento foi produzido
antes de comê-lo, ou mesmo antes de comprá-lo em um supermercado.